Nesta vídeo aula o professor
Mario Nunes discute a globalização em seus mais diversos âmbitos. Ele
inicia comentando que a globalização não
é um processo recente e que este processo gera efeitos econômicos, políticos e
culturais. Seus efeitos interferem nos meios políticos, econômicos e culturais.
Mario expõe como definições para
globalização:
Como algumas consequências da
globalização são destacados a descaracterização de identidades nacionais,
identidades fragmentadas, novas formas de identidade, facilidade ao acesso de informações, o habito do desapego pois tudo muda muito
rapidamente, consumismo exagerado, entre outras. Mario também destaca
movimentos de resistência a estas características da globalização.
No âmbito escolar, alguns
aspectos da globalização são discutidos;
A aula é encerrada com a reflexão de que a escola deve estar
atenta para discutir todos os aspectos da globalização.
http://www.professormarcelo.com/globalizacao.html
A convivência democrática na
ótica dos estudos culturais.
O Professor Mario Nunes inicia
comentando condições de emergência nos
estudos culturais citando o fim do imperialismo britânico, a reorganização do
campo cultural a partir co impacto da expansão do capitalismo e da indústria de
massa.
Explicando sobre estudos culturais, Mario destaca o
campo de pesquisa, projeto politico, inserção pós-moderna e a perspectiva
inter/anti/pós/disciplinar.
Sobre Conceito de cultura são
destacados:
Mario encerra sua aula comentando
os tipos de regulação:
·
Normativa – regras e sentidos construídos
culturalmente.
·
Sistemas Classificatórios – ações classificadas
e comparadas com base em categorias e padrões aceitáveis ou não.
·
Novas Subjetividades – definidas através de
alterações no sistema organizacional em que vivemos.
Os estudos culturais
e a produção da identidade e da diferença.
Maria defende sujeito como uma
produção cultural e social, composto de varias identidades (gênero, classe,
raça,...).
Concepções de identidade:
Iluminismo – pouco se desenvolve
ao longo da vida.
Sociológica – núcleo interior que
sofre interferência com a interação do mundo externo, tem identidade permanente
com a cultura em que esta inserido.
Sujeito pós-moderno – se refere
as condições da sociedade em que vivemos, que criam novas formas de representação
com valores diferentes das antigas culturas sociais.
Identidade, é definida por Mario
como fruto da linguagem (a norma, o correto), marcada por recursos materiais
como roupas, acessórios, etc. Diferença como conjunto de princípios que organizam
a seleção de inclusão/exclusão de sujeitos em qualquer espaço social.
É discutido também que não existe
uma identidade considerada correta, cada
sujeito tem sua identidade própria, que vive em constante mudança e mesmo dentro de um grupo que supostamente
tem a mesma identidade existe grandes diferenças.
A convivência democrática e a sociedade contemporânea.
O Professor Marcos Neira inicia sua aula expondo cenários do terceiro milênio (geográfico, politico e econômico) e as transformações ocasionadas pela globalização. Ter acesso a grandes experiências e culturas diferentes trazem a sensação de se inserir em certos grupos de características especificas.
O Professor Marcos Neira inicia sua aula expondo cenários do terceiro milênio (geográfico, politico e econômico) e as transformações ocasionadas pela globalização. Ter acesso a grandes experiências e culturas diferentes trazem a sensação de se inserir em certos grupos de características especificas.
Marco cita eu sua aula “textos”
que influencias a vida de cada sujeito e trazem mudanças de posição na politica
de identidade. Em relação a identidade e diferenças a aula traz fotos em
diferentes contextos ( sexualidade, cultura, religião,...) e a discussão entres
tais diferenças de identidade.
A aula defende convivência democrática como
equilíbrio entre identidade e diferença,
como consequências temos o choque de civilização (acesso as
representações sobre o Outro); novos elementos de conflito; homogeneização
versos distinção; mecanismos de inclusão/exclusão; processos sobre
representação do outro; reinvindicação da diversidade.
Multiculturalismo como politica
de valorização da convivência democrática é a reflexão final que fecha esta
aula.
http://cepaenioficinadofazer.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=2&Itemid=56
http://cepaenioficinadofazer.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=2&Itemid=56
Politicas culturais,
multiculturalismo e currículo.
Marcos Neira inicia
abordando conceitos e exemplos de
politicas culturais Segregacionistas, Assimilacionistas e Integracionistas.
Em seguida são explicitados os
tipos de multiculturalismos:
Conservador – “as diferenças
existem mas a minha cultura é a verdadeira e se sobressai”, existe
reconhecimento de outras culturas mas vai se trabalhando a cultura
predominante sobre as demais.
Liberal – “todos somos iguais,
independente de qual seja a cultura”.
Pluralista - “todas as culturas se expressão em uma
comunidade democrática”.
Essencialista de esquerda – “traz
a ideia que grupos oprimidos serão sempre oprimidos, algo que não se altera”.
Dando sequencia Marcos comenta
todos os tipos de currículo do quadro acima e encerra a aula com a reflexão de
que todo ação do professor deve ser bem pensada e planejada pois estas ações
influenciam direta ou indiretamente seus alunos.
http://www2.cultura.gov.br/site/categoria/politicas-culturais/
Encaminhamentos pedagógicos
Marcos inicia a aula relembrando
multiculturalismo como mecanismos que reconhecem as diferenças e visam diminuir
as desigualdades.
Seguindo, é apresenta as
características do currículo
multiculturalmente orientado:
- · Prestigia procedimentos democráticos.
- · Reflete criticamente sobre as praticas sociais.
- · Promove o entrecruzamento das culturas.
- · Resistência a reprodução da ideologia dominante.
- · Questionamento as relações de poder.
- · Enfatizar as diferenças.
Após estas características, a
aula segue com a exposição das praticas pedagógicas influenciadas pelo
multiculturalismo.
- · Tematização.
- · Reconhecimento do patrimônio da comunidade.
- · Mecanismos de diferenciação pedagógica.
- · Pedagogia do dissenso.
- · Concepção metodológica dialética.
- · Abordagem etnográfica.
- · Registo.
A produção da identidade/diferença culturas juvenis e
tecnocultura.
Monica Fogaça, inicia sua aula com a discussão do sobre o
que é juventude, condição natural ou cultural.
Apesar das condições naturais de crescimento do corpo, passando de
criança para adolescente, é defendida a ideia de condição cultural pois a
cultura local exerce forte influencia na formação deste jovem.
A aula segue com reflexões sobre as informações de
infância e juventude descritas na figura abaixo.
A Tecnocultura, mas aprofundada a cultua juvenil urbana foi
a sequencia da aula, tópicos como influencia das mídias no fenômeno da
juventude, influencia das tecnologias (celular e internet) estão fortemente presentes na vida do jovem,
causando impactos positivos e negativo.
O quadro traz de forma sucinta as considerações da
professora Monica:
Encaminhamentos pedagógicos: blog no ensino de ciências.
A professora Monica Fogaça inicia sua aula relembrando que internet é hoje o ambiente
prioritário do jovem e a escola deve mapear a pratica dos seus jovens para
produzir dialogo entre a cultura da escola com a cultura dos grupos juvenis.
Sua aula continua com o relato de uma pratica efetuada com
salas do 9º ano, com duração de um ano
onde criação de blogs serviram de ferramenta no auxilio do ensino da disciplina
de ciências.
A partir das praticas mais citadas pelos alunos em um
processo que simulou uma pagina social dentro da sala de aula, tirou-se e temas
a serem trabalhados, “ Eu me remexo muito” ligado a praticas corporais,
“Peleshop” e “CTRL C, CTRL V”.
Blogs foram criados e alimentados com produção dos alunos em
paralelo as atividades em sala de aula. Problemas iniciais como publicações de
cópias de textos foram discutidos e corrigidos dando lugar a produção de textos
e reflexões dos alunos. Existiu também a interação entre diferentes turmas possibilitando
discussões com as mais variadas
opiniões.
Ao final, foi possível a comparação entre as publicações
inicias com as finais, mostrando a clara evolução e ampliação de temas e
conceitos trabalhados.
Monica encerra sua aula com a ilustração da evolução dos
alunos referente ao conceito de tecnologia, que antes era vista apenas como
positiva e posteriormente como algo que pode ter valores negativos.
Relações etnicorraciais na escola.
Continuando, é apresentado a definição de racismo segundo o
dicionário Houaiss e também a definição dada por Munanga tanto para racismo como para Etnia,
entre ais quais estão conjunto de indivíduos que:
Historicamente ou mitologicamente tem um ancestral ou língua
em comum.
Tem mesma religião ou cosmovisão.
Uma mesma cultura.
Moram geograficamente num mesmo território.
Algumas etnias podem constituir sozinhas nações.
Cesar
considera perigosa a afirmação do Brasil ser um pais de mestiços, pois isto
pode gerar uma acomodação nas diferenças raciais.
Tais
diferenças podem ser notadas em todos os ambientes escolares, principalmente
dentro da sala de aula, com reflexos principalmente aos alunos negros.
Finalizando Cesar orienta os professores a observar e combater atitudes
preconceituosas, oferecer atenção maior as vitimas deste preconceito e buscar
uma educação democrática e cidadã.
Diferentes possibilidades
culturais no currículo escolar
Professor Cesar Rodrigues inicia
sua aula expondo comunidade local,
contexto parental, na escola e na mídia de maneira geral como locais onde se da
a produção de identidades e diferenças.
Cesar defende meninos e meninas
tem suas diferenças sendo perpetuadas a partir de um referencial branco, por
conta disso, varias implicações perpassam os seus cotidianos escolares,
influenciando na construção de suas subjetividades.
Como sugestão docente Cesar
apresenta:
Dois exemplos destes trabalhos
são expostos, um sobre cultura nordestina, “Literatura de Corde”, presente na
cultura patrimonial discente em grande maioria das escolas publicas brasileira,
e outro trabalho é “Escola do Samba”, que entende o samba como cultura
totalmente influenciada pela cultura negra.
É defendido como cuidados a serem tomados fugir das
inserções curriculares “turisticas”, ou seja, trabalhar determinado assunto
somente em sua data comemorativa e estar atento as manifestações racitas
explicitas e/ou veladas acontecidas seja qual for o lugar.
Como reflexão final Cesar retoma
a identificação da hegemonia cultural branca, a desconstrução dessa hegemonia e
a possibilidade de um estreitamente entre aluno e escola.
Relações sociais de gênero: um
direito e uma categoria de analise.
A Professora Claudia Viana inicia
sua aula comentando tópicos sobre a evolução das relações sociais ligadas a
gênero, entre elas: lutas por cidadania; ampliação dos direitos das mulheres;
desnaturalização das diferenças entre os sexos, entre outros.
Dando sequencia, Claudia apresenta um quadro mostrando algumas
relações de desigualdades.
Na sequencia, foi apresentado algumas dimensões da
desigualdade, entre elas:
Destaque das lutas pelos direitos das mulheres (movimentos
da 1ª e 2ª onda), que reivindicavam direito ao voto e lutas e questionamentos sobre a família
patriarcal (visão de mulheres como donas de casa e responsáveis por cuidar dos
filhos e pais responsáveis pelo sustento financeiro).
Movimentos sociais – entre eles o LGBT que desafia a
repressão sexual e a patogenização da homossexualidade.
Em seguida, são destacados avanços, permanências, riscos e
desafios nas Relações Sociais De Gênero.
Claudia expõe definições
conceitos gênero: Organização social da diferença sexual; Genero é elemento
construtivo das relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os
sexos. A aula se encerra com uma citação de Bourdieu, “é preciso estar atenta
para processos responsáveis pela transformação da historia em natureza, do
arbitrário cultural em natural”.
Gênero e diversidade sexual:
desafios para a profissão docente.
Claudia Viana inicia lembrando
que relações de gênero e diversidade sexual se constituem no campo dos Direitos
Humanos. O Estado e suas politicas nacionais interpretam e regulam suas
variadas concepções. Ainda sobre dimensões, é destacado que sexualidade e
gênero são socialmente construídos e movimentos sociais (coletivos) em torno da
questão de diversidade social.
Seguindo, Claudia comenta sobre
as politicas públicas voltadas as questões de gênero e orientação sexual, iniciadas
após 1990, introduzidas no currículo de forma transversal e já no governo Lula,
que contou com ênfase em inclusão, algumas secretarias e programas foram criado
e acompanhados de algumas criticas como: caráter centralizador; falta de
formação inicial e continuado do docente, subordinação da temática de gênero e
sexualidade ao trinômio “corpo, saúde e doença” e pouco destaque a diversidade
sexual.
Claudia comenta algumas pesquisas
que trazem uma média entre 23% e 31% não aceitaria um amigo homossexual e ainda
uma pesquisa mais recente feita em escolas brasileiras.
Reflexões sobre a pesquisa são
feitas, destaco como principal a ocorrência de quase 100% das pessoas terem
algum tipo de preconceito. Em sequencia são expostos ocorrências em escolas
como atitudes de professores e diretores
com atitudes discriminatórias em relação a sexualidade da criança.
A aula se encerra com a reflexão
da necessidade de conscientização e formação docente quanto as atitudes e
trabalhos a serem desenvolvidos.
A Produção da
identidade/diferença – a questão religiosa.
Roseli Fischmann inicia sua aula citando identidade como construção plural compondo a singularidade de cada ser humano. A religião na construção da identidade se dá ou por herança (vinda da família ou da comunidade local) ou por eleição (livre escolha). Resumindo a aula podemos destacar:
Roseli Fischmann inicia sua aula citando identidade como construção plural compondo a singularidade de cada ser humano. A religião na construção da identidade se dá ou por herança (vinda da família ou da comunidade local) ou por eleição (livre escolha). Resumindo a aula podemos destacar:
- A escolha individual de crer ou não, se dá no âmbito da consciência, portanto inviolável.
- Diversidade religiosa não significa desigualdade, não existe religião melhor ou pior.
- A complexidade do fenômeno religioso e sua presença na construção da identidade para ser respeitados precisam respeitar o direito dos demais, não há argumento de “maioria” no tema religioso.
- O Estado é laico, isso garante a todos e todas o direito a sua crença ou não, respeitados os direitos de todos e todas, sendo o fundamento da diversidade religiosa.
A discriminação por motivos religiosos fere a
ética e fere a constituição do Brasil,
sendo crime.
Encaminhamentos pedagógicos ensino religioso.
Nesta aula a professora Roseli comenta todas as leis e
artigos relacionados a ensino religioso nas escolas.
A
aula é finalizada com um breve comentário sobre a ultima aula descrita acima.
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